SETE ANOS APÓS O 11 DE SETEMBRO

Faz hoje precisamente sete anos, que pessoas

desesperadas, se jogaram dos enormes

edifícios, buscando o vazio, preferindo essa

morte, a morrerem queimadas em vida.

Num ataque brutal, de gente sem

escrúpulos, fundamentalistas enraizados,

enormes pássaros de fogo, encontram

aí seu terrífico destino, nas torres gémeas,

ceifando a vida a milhares de seres

humanos, que cumpriam mais um dia de trabalho.

Lembro-me que chorei por elas, de raiva e de

impotência, perguntando-me, como era possível,

anos de preparação, tendo como único objectivo,

matar pessoas indiscriminadamente, em nome

de nada, pois nenhuma fé professa o inconcebível.

Apesar de todo o horror, também pude ver muito

altruísmo, desde bombeiros a polícias, a pessoas

comuns, que, arriscando a vida, entraram nos edifícios,

em derrocada, para ajudarem no desespero da hora atroz.

Muitos desses seres humanos valentes, a morte

acabaram por encontrar, na confusão do fumo e

do atropelo normal, em vãos de escadas, que iam

ruindo com o tempo, enquanto enormes paredes,

lhes roubavam o último sopro de vida.

Por fim, ante o olhar estupefacto e sem explicação,

de milhares de transeuntes, imobilizados pelo horror,

que se lhes deparava, viram as torres caírem, quais

papéis de cartas, deixando um enorme buraco, de

ferro retorcido…

Quantas mortes? Ainda hoje ninguém sabe ao certo.

Que fique o aviso para o futuro, para certos países:

acabem de vez com a arrogância, pois quem sofre,

como sempre, ao longo da história, são os inocentes.

Jorge Humberto

11/09/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 12/09/2008
Código do texto: T1174426
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