Joana- Mulher!
Liberal, entrega o seu amor,
Joana d’Arc, a heroína francesa,
Acreditava nas vozes mensageiras,
Das santas Catarina e Margarida,
E assim de armadura e espada corajosa a lutar,
Vai tornar o Delfim da França um Rei.
Na guerra se vestia e lutava,
Como homem para se afirmar,
Mas, seu rei um covarde e desertor,
Deixou a jovem ser perseguida,
Entregou Joana a Inquisição,
E ali mesmo sobre tortura,
Declarou ser verdadeira,
Todas as suas visões.
Aos 20 anos julgada,
Por seus inquisidores,
Herege, profanada, queimada,
Sentiu o seu corpo arder,
Nas chamas da fogueira,
Suas entranhas se abriram,
Expondo tamanha crueldade,
Dos homens sem razão.
Para matar a mulher, os abades,
Forjaram documentos.
Assim, Jeanne la Pucelle
Declarada por convicção,
Feiticeira, idólatra, sediciosa,
Apóstata, conspiradora, escandalosa,
Adivinha, maligna, supersticiosa...
Morreu nas mãos dos ingleses,
Corrigida! Dizem de acordo,
Pelas leis divinas e canônicas,
Que a condenou por covardia,
Num jogo de interesses.
Sua morte, assim, despertou,
A coragem dos franceses,
No campo de batalha!