Exaltação ao Amor (Homenagem a Guilherme Arantes)

Poetisa que sou,

Exalto também o Amor,

O Amor que Arantes compôs,

O Amor que Arantes cantou:

Loucas horas que não passam,

E essa mania de te possuir...

Vejo assim, o Amor nascer,

Um Amor que nem cabe em mim;

Escritos em forma de poesia

Porém, não mais que a tua melodia,

Bem parecem uma Carta de Gratidão;

E feliz certamente eu seria

Se em tua companhia

Eu pudesse falar de paixão;

E vê se Deixa Chover

Pois a chuva que cai ao entardecer

Faz do chão um grão germinar...

É Um Grão de Amor que plantaste

No coração dos que não deixarão de te amar;

É Sob o efeito de um olhar (do teu olhar)

Que procuro enfim me encontrar,

E no dançar suave de tuas mãos

Num piano de calda a tocar,

Que embalo corpo, alma, coração

Por entre os compassos da tua canção...

São muitos os que pensam

que vivo sempre no mundo da lua,

E vivo, sim, por culpa sua

Mas lá tudo é tão belo que já não quero sair...

Por todo canto que passo,

Comigo levo teu canto,

E a este mundo fantástico,

É que me entrego de fato;

Nesse meu lance legal,

És bem mais que especial,

És o porto musical,

É onde ancoro meus sonhos...