Rio Amazonas
Rio mar, às tuas margens
em que desejei tanto está...
Purifique com as tuas águas
Os meus males.
Alivia com as tuas sagas
As minhas dores...
às tuas margens acolhem
Os meus amores ...
Afasta a tristeza em noite de lua
Sob os cantos dos repentes
livremente nua...
aqui faço a minha morada.
Na tua correnteza, afoga
o meu choro...
Mistura-se com as minha mágoas.
Inunda o meu corpo de prazer...
no canto do repente em coro...
anima a minha alma...
Com as tuas águas puras...
Purifica o meu viver.
O furor das tuas águas e o vento
performam-se pororocas...
Em épocas invernosas.
Os cantos dos pássaros
em notas diferentes surgem em corais.
em bando ou revoadas
quebram o silencio das estrelas,
que surgem na noite pra vê-las.
Os enfeites e os murmúrios
Dos galhos em folhagens
Que deitam sobre as águas
que escorrem para os mares.
É o rio Amazonas ...
É o rio mar
Tamanha é a sua distância
Na certeza do olhar...
Tamanha é a sua largura
quase igual ao mar
Quem te ama, te protege
E deseja te abraçar.