A LUA VIU....A BRIONE CAPRI.
A lua viu...
Peregrinar nas escarpas virtuais, vias e trilhas oblíquas
Precipitarem em teatros átrios comandando os náufragos,
Escolhidos pra destronarem empecilhos remidos a penas
Imbuída à paixão, o Bardo parodiando rumo ao infinito...
A lua viu... O convalescer da veracidade de erros
Prolixos atassalharem o véu da insanidade vertendo
A sabinada incerteza, refletida no tocar seu corpo
Fragmentando moléculas, iluminando meu rosto...
A lua viu... Corpos sangrados escorrendo pela cordilheira
Das aspirações adotando as lamúrias da eternidade.
Valsando penhores nadando em águas de misericórdia,
Á covil sociedade crucificando á humanidade...
A lua viu... Um EU bulímico a buscar suas pomas
Depositando no tornado extermínio as ogivas bélicas.
Arguido na linguagem do orbe antagônico de viravoltas
Regentes e intoxicadas a matutarem pujanças ilusórias...
A lua viu... Convecções de delírios nas gretas dos direitos
Humanos os discursos treinados repousarem no esquecimento
De todas as línguas as lavas ardentes do vulcão da mente coesas
Fagulhando cartuchos científicos a desiquilibrarem os átomos...
A lua viu... O precipício de urgências na UTI do eco ilógico
O grito esconso a canção fúnebre fremindo o pranto alterado,
Carpindo no pélago a foguear a dor das brenhas sucumbindo
Os viveres em estampidos latifúndios negando os crepúsculos...
A lua viu... Um ser mulato galopando em Pégasos no horizonte
E das sábias nuvens declamando os reversos no jardim da razão.
Na esquina saudosa de encontros oníricos, a lastimar do jargão
Crenças paradigmas, articularem vórtices de cíclicas verdades...
A lua viu... O olhar da guerreira, fagulhando brasas viris no corpo,
Compactando essências de virtuosidade a descondensar o ego petulante
Adentrando ao inconsciente pra ressurgir do ocaso enamorado;
Permeando os braço-de-mar combativo a sorver os espasmos âmagos.
Inspirada em A LUA VIU de Brione Capri...
Deth Haak
20/01/2006