Lembranças... Saudades?
As lembranças que tenho da vida fundem-se lindas?
Nuas e cruas nuances incertas entre delicada felicidade
Margeando a cada lado o único plausível lado, ao largo
Nas gradações das cores cambiantes do tempo atingido
Doçura que inspira a formação irresistível dos sons
Tendo como testemunha a ruas em que todos atuam
No vagar pelas avenidas a situar cada um como o é
Ao seu relento morar sem deixar de ser ímpar ou par
Em plena exatidão, franqueza da verdade do vivenciado
Nunca fingido, muito doído na sinceridade em realidade
Na reflexão condutora de uma relação sem a percepção
Da coisa verdadeira ou certa que nos inseriu na natureza
Em quadro que dar vida transparente as marcas das emoções
As quais em qualquer circunstância se definem em movimento
E divergem ao necessário cujo contrário é impossível ao mundo
O partilhar verdade, lealdade, fraternidade, solidariedade e amar
Que dentro de outro contexto o humano oposto seria pura saudade.
Julio Sergio
Recife-PE.
(01.05.08)