Amor, infinito amor...
Minh ´alma carrega marca de saudade chama que arde na sensibilidade do toque, nas têmporas a essência adocicada.
Da entrega absoluta, sem resistência, aflora em cada partícula de vida, subterfúgio do coração.
Do gosto de teus lábios, sabor inigualável, no clímax envolvente, no âmago alastra em cada centímetro meu.
Apoderar-se de teus pensamentos, na incongruência do compasso do seu coração, trazer atônitos turbilhões de emoções escondidas.
Meu amor, infinito amor...
Corações germinados, choro aquietado no jeito de falar com o olhar, nítido como fio de luz na escuridão.
Mãos tecem o afago, minha âncora de caricias, olhares deixados na alma, transvazar o desejo guardado, ultrapassar suas fronteiras, navegando dentro de mim.
Amor infinito, te fazer poema que do peito emana.
Escrito em: 27.08.2005
Por Águida Hettwer