ALMAS SEM DESTINO

Oh, Cigano de minha alma!

Trilhamos o mesmo caminho

Porém em sentidos opostos.

Triste destino o nosso!

Sentir no ar o perfume da rosa

E no peito o espinho cravado.

Fomos destinados um ao outro,

Mas não me reconhecestes!

Naquele encontro ao luar,

Minha alma transcendia

Jubilosa de paixão,

Reencontrara em ti o eterno amor

Perdido em tempos longínquos,

Meu prometido de outrora,

Luz para a escuridão dos meus dias.

Mas, não me reconhecestes!

Triste destino o meu!

Amar sem ser amada,

Lembrar do amor passado

E nada poder dizer.

Amar em silêncio...

Incondicionalmente...

Amar até que reconheças

A Cigana de tua alma.