Semente

Eras tu, amor, tenra semente

que habitava meu peito.

O vento da vida plantou-te ali.

A princípio, distraída, não te vi.

Não soube que ias comigo,

até que as raízes desse amor

atravessaram meu peito

nutridas pelo meu sangue

e se fundiram ao meu ser

e falaram comigo

e buscaram abrigo

no céu do meu viver

florescendo em vida

dando-me alegrias

e fazendo-me crescer...

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 06/04/2008
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