AMOR PELA JANELA DA ALMA



Quando o amor nos mostra sua face,

Além das máscaras em palcos sociais, 

Vemos que a vida transcende todo impasse

Entre corpo e alma, entre caos e toda paz...




E, sem calma, o infinito das canções

Nos corações, proclama versos deste enigma

Do amor que pulsa, assim, em tantas dimensões,

Além do céu que o próprio tempo nos consigna !



Ah, sentimento, inunde esta Terra de uma paz

Sublime, insigne, e tão autêntica quanto bela,

Além do pranto que este mundo já nos traz,

Em prol do amor, sublime força tão sincera !




E, no profundo labirinto das canções,

Sinto emoções como persianas da janela

Que a alma abriu ao infinito das paixões,

Nas pulsações do amor, em cores de uma tela...



Amores, sempre amores tão humanos, 

Nos céus da vida, eis que bradam já, sem calma,

Nos escarcéus das sensações, além de planos, 

Nas emoções que já transbordam numa alma.

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