Arrepios

Minh' alma se esvai no gens do perdão.

Perdoar a ti para que

Se em ti não vejo a solução!

A quimera escoa e geme no orvalhado solo de meu ser.

Condoído , vagueia meu coração nômade,

Buscando um oásis, uma ilusão.

De ti esperei tudo,

Só um vazio povoa meu infinito

Sem azul, desprovido de névoas

Que me tragam umidade

Para eu beber de teus gestos

E me confortar com o que o destino,

Meu algoz, impõe -se, impiedoso.

Tens a mim por inteiro

Dividido, tu te entregas e te divides,

Entre o imenso universo feminino,

Despido de recato e de pudor.

Tu ficas bem conhecido.

Todas te buscam e a ti desejam

Entregar-se. Quanta poesia!!

Vou voando pelas nuvens e me torno mensageira,

DE TEU RASTRO E DE TEU SUCESSO.

GARDÊNIA SP 10/3/2008

Gardênia
Enviado por Gardênia em 10/03/2008
Reeditado em 11/03/2021
Código do texto: T895772
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