Brancas Janelas
O relógio caminha em horas duplas;
E piso Montanhas que nunca subi.
A janela Branca, mostra-me o mundo,
Em que entrei em não percebi.
Jamais acharia tanta ânsia,
De ir onde nunca alcancei.
Jamais vi tão claramente,
Sonhos que não ousei.
Ouço uma voz no quando fecho os olhos
Estendo a mão das letras na mente,
Faço do sol o meu toque,
E do vento o meu confidente.