Solidão que Anda





Sou uma solidão que anda
Entre meus espaços vazios
Trôpegos ,morada dos espinhos

Uma permanência vegetal
Entre mundos freudianos
Morada indivisível da melancolia

Um sangue que pulsa nas quimeras
Turquesas de bronze zinabre
Nos momentos de esperas

Talvez os sons líricos das gaivotas
Trazem mais lembranças de mim
Pousando leve para não ferir meu fim