Velhas Cinzas



O hoje que existe na perene
Solidão,e só um rabisco
Nas claras manhas de sol


Um Nada que move,sem sombras
Talvez o ócio que ocupa um olhar
Que olha as paginas sem nada dizer

A voz que inala as velhas cinzas
Com sabor da flor sem semelhanças
Na flácida memória sem imagens

O hoje, as águas invadem meu âmago
Descarnando as feridas nuas úmidas
Amordaçando minhas sólidas lágrimas
De amor!