SAUDADE INFINITA
Jamais vencerei este conformismo
Aquele que tu me impões em apelo
Não felicitas o meu coração em nada
E ainda ignoras meu pedido de perdão
Em radiante espelho grafados versos
Exigente paixão em tantas vaidades
O olho vê a dança ritmada e entregue
Latino coração não mofes minha canção
Pintura de traços clássicos e lindos
Anfitrião de meus versos em teus versos
Com afinco tu estudas uma maneira pouca
Despir-te de mim e celebrar a separação
Antes desta profunda e gigante negação
Beijo-te o coração e entrego-te as mãos
Na saudade invernal o deleite das rimas
Já virá o Outono e aguardo tua nova fala...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
02 de fevereiro de 2008 16h32
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