Margens


Nas margens de um rio
Corre o verso da minha poesia.
No embalo da saudade eu crio
A realidade de um novo dia.

Nele eu vivo...Nele eu morro...
Eu me encontro, eu me perco...
No passar dos segundos eu corro...
Para não ver as lagrimas caindo do teu rosto.

Nas águas do rio decodifico minha poesia
Entendo a amargura dos versos
Que nas margens eu via.

Molho-me em versos criado
Pela minha agonia
E assim morro embalsamado ao nascer do dia.

Vagner Alves
Enviado por Vagner Alves em 31/01/2008
Reeditado em 30/03/2009
Código do texto: T840726
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