Jogo do esquecer

Voltei a ser um menino!

O peito qual um tambor,

Batendo com desatino,

No tal compasso do amor.

Guardo o que nunca me cabe,

Sempre sobra, escapa, some.

É chama que não se apaga,

É febre que me consome.

E aqui fico, então, pensando,

Neste jogo do esquecer,

Se é mesmo o amor que me apaga

Ou se eu que apago você.

Alexandre Toledo
Enviado por Alexandre Toledo em 02/12/2024
Reeditado em 02/12/2024
Código do texto: T8209983
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