Jogo do esquecer
Voltei a ser um menino!
O peito qual um tambor,
Batendo com desatino,
No tal compasso do amor.
Guardo o que nunca me cabe,
Sempre sobra, escapa, some.
É chama que não se apaga,
É febre que me consome.
E aqui fico, então, pensando,
Neste jogo do esquecer,
Se é mesmo o amor que me apaga
Ou se eu que apago você.