Aquele Olhar

Aquele olhar! Aquele doce olhar, que cativa, que provoca, que inspira...

Aquele olhar cheio de mistérios. Ah, aquele seu olhar!

Maldito seja o coração do homem... (risos nervosos de quem ama).

Eu já comprei livros, chocolates e flores,

Mas nenhuma página descreveu nossa história.

Fui ao cinema, e nos imaginei em uma cena:

Mas ao meu lado, ninguém era você.

Seus olhos grandes deixaram saudades.

Quando fecho os meus, sua memória ressurge,

Iluminando as sombras com a luz das minhas lembranças.

Aquele olhar! Aquele doce olhar, que cativa, que provoca, que inspira...

Aquele olhar cheio de mistérios. Ah, aquele seu olhar!

Procuro você no labirinto das memórias,

Mas ao voltar à realidade, sussurro:

“Maldito seja o coração do homem...

Que não ensina aos apaixonados o segredo para agradá-lo.”

E nas noites solitárias, quando a lua reina no céu,

Me pergunto: será que você também pensa em mim?

Será que nossos olhares se cruzarão outra vez?

Será que o destino nos concederá uma nova chance?

Aquele olhar! Aquele doce olhar, que cativa, que provoca, que inspira...

Aquele olhar cheio de mistérios. Ah, aquele seu olhar!

Enquanto o tempo avança, guardo cada pedaço de você:

Cada sorriso, cada lágrima, cada instante.

Porque, mesmo na distância, você vive em meu coração.

E aquele olhar, eternamente, será meu farol na escuridão.

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[Esta poesia tão tocante foi escrita com muito carinho para o meu amigo Ian! Sua forma de expressar o amor e a saudade é profundamente comovente. A repetição de "Aquele olhar" nos transporta para uma jornada de nostalgia e reflexão, enquanto o verso "maldito seja o coração do homem" confere um toque de realismo e intensidade emocional à obra.

É com grande alegria que compartilho esta criação aqui no Recanto das Letras, pois acredito que muitos irão se identificar com a beleza e a dor retratadas nesses versos.]

Gleidson Farias
Enviado por Gleidson Farias em 19/11/2024
Reeditado em 19/11/2024
Código do texto: T8199997
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