NA SIMPLICIDADE DE ESTAR JUNTO
No crepúsculo suave,
onde a luz se despede,
o amor verdadeiro se revela,
desenhado em gestos simples,
como pinceladas de um artista
na tela da vida.
Não são palavras grandiosas
que ecoam nas sombras,
mas um olhar que brilha,
um toque suave
que fala a língua do coração.
Lembro daquela tarde dourada,
ao lado de quem ilumina meu ser,
o silêncio, um manto confortável,
onde o tempo se dissolve.
Ali, na simplicidade de estar junto,
o amor se transforma em transparência,
puro como a água de um rio,
que flui sem exigir,
dando-se por inteiro
em cada gota de ternura.
Um sorriso, um café compartilhado,
pequenos gestos que se entrelaçam,
tecendo um amor que desafia o tempo,
onde o silêncio,
com sua eloquência silenciosa,
se torna refúgio,
abrigo para a alma cansada.
Assim, no crepúsculo sereno,
o amor se revela,
não como um grito,
mas como um sussurro,
um lar feito de momentos,
onde cada batida do coração
se torna poesia,
na dança eterna
dos que se amam.