Partida

Amor, amar, você...

Como terei a vida, se no momento exato em que a vivia, deixei escapar-te entre os dedos?

Doença incurável, ferida que não sara.

Poesia inacabada que tornar-se-ia sinfonía em noites frias, gélidas.

Guardados em detalhes, o teu rosto, semblante, pedaços.

Queria agonia, deixo-te entrar um outra vez.

Sinto-me só, ela teria partido e sem ao menos dizer-me, adeus...

O relógio... O relógio, ele colabora para concretizar a dor tamanha.

E no refrão favorito, ouço:

"Talvez, talvez, talvez, eu seja o problema".

Martelando, batendo, maltratando, dilacerante remoer... Lembranças que fazem de mim, o meu Jesus desaparecido.

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 01/10/2024
Reeditado em 01/10/2024
Código do texto: T8164359
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