amar-te, quisera eu
Amar-te, quisera eu
hoje e todos os dias.
Pudesse eu
derrubar as fronteiras delimitadas
e transpor outras inacabadas
que me permitissem chegar até ti.
Pudesse eu amar-te
a cada instante, devagarinho,
docemente,
a cada longo caminho.
Pudesse eu amar-te
na singularidade deste sentimento,
amar-te com o corpo e com a alma,
numa pacífica calma
de um trânsito lento.
Pudesse eu amar-te
na inebriante brisa de cada dia
e nos dias intensos de ventania,
na mentira e na verdade,
sem receio ou ansiedade,
e nesta palavra,
saudade!