amar-te, quisera eu

Amar-te, quisera eu

hoje e todos os dias.

Pudesse eu

derrubar as fronteiras delimitadas

e transpor outras inacabadas

que me permitissem chegar até ti.

Pudesse eu amar-te

a cada instante, devagarinho,

docemente,

a cada longo caminho.

Pudesse eu amar-te

na singularidade deste sentimento,

amar-te com o corpo e com a alma,

numa pacífica calma

de um trânsito lento.

Pudesse eu amar-te

na inebriante brisa de cada dia

e nos dias intensos de ventania,

na mentira e na verdade,

sem receio ou ansiedade,

e nesta palavra,

saudade!

Milton Furquim
Enviado por Milton Furquim em 21/08/2024
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