COM QUÊ GRAÇA!
pousavas na flor
na flor do amor
com quê graça
pousavas na flor!
aquele tempo
era o tempo das delicadezas
e a flor era parte das belezas
com quê graça
teu bico
o néctar
nela buscava
e ela correspondia
expondo sua beleza
havia reciprocidade
real felicidade
era procura e encontro
com quê graça o jardim
tudo assistia
era alguma coisa
que lembrava uma magia
era uma fantasia?
era um encontro
providenciado pelo infinito
por isso
era tão bonito