INVERNO DE AMOR
Sou como um vinho envelhecido
esquecido numa adega fria.
Uma folha seca que vaga, soprada,
pelo vento e esquecida pelo tempo.
Estou sendo consumido pelo medo,
morrendo aos poucos sem esse amor.
Estou vivendo de um sonho esquecido
o que eu acreditei ser realidade, ilusão.
Preciso me encontrar nesse inverno
que me deixou perdido nessa busca tola.
O vento sopra as folhas e lagrimas que se,
escondem nos olhos tristes do mundo.
Estou morrendo abraçado a esperança
de que terei teu perdão antes de partir.
E mesmo que isso não aconteça, eu!
suplicarei ao senhor que me perdoe.
Enfim, aqui estou olhando para o nada
esperando meu último sopro de vida.
Para cair completamente no esquecimento
levando comigo a dor deste inverno de amor.
______Nillo Sérgio
@poetadobalcao