INVERNO DE AMOR

Sou como um vinho envelhecido

esquecido numa adega fria.

Uma folha seca que vaga, soprada,

pelo vento e esquecida pelo tempo.

Estou sendo consumido pelo medo,

morrendo aos poucos sem esse amor.

Estou vivendo de um sonho esquecido

o que eu acreditei ser realidade, ilusão.

Preciso me encontrar nesse inverno

que me deixou perdido nessa busca tola.

O vento sopra as folhas e lagrimas que se,

escondem nos olhos tristes do mundo.

Estou morrendo abraçado a esperança

de que terei teu perdão antes de partir.

E mesmo que isso não aconteça, eu!

suplicarei ao senhor que me perdoe.

Enfim, aqui estou olhando para o nada

esperando meu último sopro de vida.

Para cair completamente no esquecimento

levando comigo a dor deste inverno de amor.

______Nillo Sérgio

@poetadobalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 21/07/2024
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