O amor é sustentado através da utilidade praxiológica do afeto.
O amor fundamenta-se na utilidade, sem a referida não existe afeto, deste modo, o amor sustenta-se na proteção mútua.
A sustentabilidade do amor depende da pessoa ser bem cuidada, isso não significa que a beleza biofísica não seja importante.
Entretanto, a beleza cognitiva também é fundamental, quando a pessoa deixa de ser protetora da outra, o amor acaba.
A pessoa amada precisa ser protegida, quando não se cuida do amor, o referido esvai-se.
No amor, quando ambos oferecem mais um ao outro, mais se recebem, não sendo deste modo, poderá ser tudo, menos amor.
Assim sendo, o amor não resiste a pobreza, a desproteção econômica, o pobre está condenado ao fracasso no afeto.
O amor não combina com a miséria econômica, pois o ódio nasce da pobreza.
Com efeito, não existe amor metafísico, tudo passa quando a materialidade acaba, na tragédia, não há amor.
A lógica do amor, fundamenta-se na segurança, na certeza que a pessoa amada não será abandonada.
Posso afirmar com toda certeza do mundo, ninguém ama abstratamente, para pessoa ser amada, é fundamental a proteção contínua.
Quando a pessoa ama a outra pessoa, é indispensável o entendimento que as duas pessoas são uma única realidade.
O sexo é indispensável, todavia, não é tudo, quem ama precisa ser carinhoso, protetor, provedor, fazendo do amor o sentido da existência.
Portanto, o amor é a magnitude da alma, a exuberância da cognição, a contemplação da felicidade.
O amor é sobretudo, o esplendor da existência, a serapicidade apolínia do sorriso apofântico.
Assim sendo, o amor é indelével, a substancialidade inefável do encanto.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.