A LUZ DA VIDA

De tanto ver faltar a luz da vida

e que machuca sempre um querer,

eu me ausento desta, sem abrir ferida,

pois já não quero amar, para não sofrer.

É sendo assim de forma tão serena

que eu encaro o meu modo de viver,

estando eu vivo, a vida vale a pena,

mesmo que tenha vivido pra sofrer.

Quando, ao final, chegar à existência

de aprendiz, posso, até, ser instrutor,

tenho eu aprendido pela paciência,

e tendo amado e doado o meu amor.

Só desta maneira eu consigo ir adiante,

passar por todos, de forma toda plena,

quando chegar ao fim, serei infante,

devo viver, pra refazer o meu poema.

03-01-08- VEM.

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 08/01/2008
Reeditado em 10/04/2009
Código do texto: T807957