UMA MIRAGEM
UMA MIRAGEM
Tinhas um semblante angélico, olhos negros e profundos,
Tua larga fonte, era um verdadeiro trono do pensamento,
Onde eu não parava de te admirar em nenhum momento,
Nem tirar os olhos de ti, nem por alguns segundos
Minha admiração era notória e impertinente,
Via em ti, uma deusa, uma joia de tamanha raridade,
Absorto fiquei nos meus pensamentos, que na verdade,
Parecia um desequilibrado, apaixonado insolente.
Teu sorriso te dar um ar de santidade, te enobrece,
Que quem o ver, de tudo, até do mundo esquece,
Tamanho é a beleza deste sorriso e o encantamento.
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Inebriava-me aquela miragem fantástica celestial,
Com jeito meigo, rosto sereno, parecendo uma colegial
Que arregimentava minha ideia e meu pensamento.
João Pessoa-PB, 16/01/2016 Francisco Solange Fonseca