O tempo
Na vastidão dos dias, onde o tempo tece fios invisíveis, descubro que os sonhos são bússolas, pontos luminosos que guiam minha jornada. São como estrelas cintilantes no céu noturno, oferecendo uma direção à deriva do meu ser.
Caminho sob o manto do crepúsculo, onde os sonhos dançam como fagulhas de uma fogueira celestial. Cada passo é um verso, uma estrofe na sinfonia dos meus anseios, uma trilha que se forma ao encontro do desconhecido.
Nas noites silenciosas, os sonhos sussurram em meu ouvido, contando histórias de futuros por desbravar. São as âncoras do meu espírito, ancorando-me à esperança, dando sentido aos desafios que permeiam o tecido da existência.
E assim, ao crepúsculo da incerteza, encontro nos sonhos a clareza de um propósito. São faróis que rompem a escuridão, iluminando as sendas por onde meu coração deseja vagar. A cada passo, o horizonte se expande, revelando panoramas de possibilidades infinitas.
À medida que persigo os contornos etéreos dos meus devaneios, descubro que os sonhos não são apenas destinos distantes, mas companheiros de viagem. Eles inspiram-me a transcender limites, a transcender a realidade, a alçar voo nas asas da imaginação.
Os sonhos são arquitetos dos castelos da minha alma, construindo pontes sobre rios de desafios. São sementes plantadas na terra fértil da minha determinação, germinando em árvores cujas raízes se entrelaçam com a essência da minha essência.
Assim, nesta jornada efêmera, celebro os sonhos como cartografias da minha alma, delineando os contornos de uma narrativa em constante evolução. Pois, no balé intemporal dos sonhos, descubro não apenas uma direção na vida, mas o motivo mais puro para continuar a caminhar.
Diego Schmidt concado