ESCUTE MEUS ROGOS
Espere por mim, não corra tanto,
você não pode imaginar minha agonia,
não queira entender meu pranto,
que muitas vezes eu disfarço com poesia
Espere e não me tire toda esta ilusão,
que eu preciso para manter ainda aceso,
o meu querer de um amor, sem a paixão,
manter-me vivo, controlar o meu desejo.
Espere! Não me abandone nesta hora!
Não é pedido, é um rogo e um apêlo,
você não pode me deixar e ir embora,
nunca esqueça, dediquei-lhe o meu zelo.
Espere! Não se mostre assim de forma ingrata,
com este seu modo de mostrar a ingratidão
as vezes penso que seu amor era de prata,
escurecida pelo tempo e corosão.
Espere então, não finja que não ouviu
meus apelos, todos em forma de lamento;
se for embora me deixará com um vazio,
no seu caminho, só encontrará o sofrimento.
21-12-07-VEM