ESCUTE MEUS ROGOS

Espere por mim, não corra tanto,

você não pode imaginar minha agonia,

não queira entender meu pranto,

que muitas vezes eu disfarço com poesia

Espere e não me tire toda esta ilusão,

que eu preciso para manter ainda aceso,

o meu querer de um amor, sem a paixão,

manter-me vivo, controlar o meu desejo.

Espere! Não me abandone nesta hora!

Não é pedido, é um rogo e um apêlo,

você não pode me deixar e ir embora,

nunca esqueça, dediquei-lhe o meu zelo.

Espere! Não se mostre assim de forma ingrata,

com este seu modo de mostrar a ingratidão

as vezes penso que seu amor era de prata,

escurecida pelo tempo e corosão.

Espere então, não finja que não ouviu

meus apelos, todos em forma de lamento;

se for embora me deixará com um vazio,

no seu caminho, só encontrará o sofrimento.

21-12-07-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 27/12/2007
Reeditado em 15/08/2008
Código do texto: T793718