Lembre-se de mim
O amor apareceu abrindo a porta e fazendo a Solidão partir.
Você se lembra quando as lágrimas caiam e de repente elas cessaram?
Naquele instante, a solidão nos dizia adeus. E em forma de lágrimas, ela se despedida amarga e arrependida.
Lembro quando o amor entrou e se sentou... Manteve-se presente!
Altos dialogos e intensos pela madrugada.
Sorrisos espontâneos, uma vontade de não desligar.
Mas era chegada a hora de dormir... Ahhhh, maldito sono dos mortais.
Você lembra, como eram os "bons dias"?
Totalmente acalorados e repletos de saudades e "inexplicação"...
Mas queriamos, mais questionamentos e como os criamos.
O inimigo/amigo do amor, o Tempo, começou a se fazer presente.
Ele era quem a nós avaliava.
Eram curtas as palavras, logo após o amor estar chateado.
O Tempo, apressava as "passadas" e nos deixava distantes, um do outro.
Um dia, o Amor se sentou ao lado do Tempo e ao conversarem, ele o questionou:
Caro amigo/inimigo, viveram o roteiro de forma correta. Tudo se encaminhava para um final feliz. Mas o senhor sabia que eles iria se machucar.
Por que a permissão de tamanha dor em ambos?
O Tempo, já calejado por esse questionamento feito várias vezes pelo Amor, o olhou e respondeu serenamente:
Inimigo/amigo, como de costume você custa a entender. Dou a oportunidade de vivência, sou paciente e impiedosa... Jamais condescendente.
Algumas uniões não são para o AGORA. Elas vêm de antes, depois, amanhã...
Não importa o instante, o importante é o que eles guardaram de você. E assim, quem sabe um dia, essa união venha a ser produtiva e duradoura...
O Amor, o olhou, saiu a caminhar e deixou uma lágrima de solidão rolar uma vez mais.
E de certo, esqueceria aquela dor que já viverá por outras oportunidades anteriormente.
Chanceler crivo