MITOLOGIA
Do mito irlandês surgiu
O nome desta ilha mágica
Continente Hy-Brasil
Tem-se a conclusão mais lógica
Pau-brasil, madeira ruiva
Uma explicação lacônica
Coelhos gigantes na selva
Escuros de melanina
Tal qual Ratatosk na seiva
Em Yggdrasil com sua sina
Há tantas deusas notáveis
Lilith, Ishtar, Iduna
Antes num único país
Surgiu a deusa argentina
Mesmo antes dos espanhóis
Bem próximo à cisplatina
Formando uma única ilha
Templários fizeram mina
Vikings quebraram a quilha
Procurando a deusa lhana
Totalmente argêntea brilha
Só sua presença emociona
Da glândula tira o ódio
A saúde emocional sana
Da depressão tira o sódio
O mundo parece céu
Kundaline, espiritual, ofídio
É o símbolo caduceu
Uma deusa curativa
Mesmo pra quem seja ateu
Procure a cura criativa
Em oito dias sê curado
Por uma palavra viva
Pelo hodierno, não o passado
Pela positividade
Pelo agir desapegado
Por um olhar de bondade...
Tudo na vida é mistério
Oito mundos e Midgard
Dezoito do monastério
Plural inferno tibetano
Hel e céu, dúvidas do etéreo
Meteorito jupteriano
Marte, pirita, mercúrio
Lágrimas do sol, Urano
Fugaz mundo deletério...
Argenta, deusa de prata
Cérebro destro, hemisfério
Deusa que incentiva o artista
Feliz quem a conhecer
Também seria um entusiasta
Sempre há algo para aprender
Labor, amizade ou amor
Nascer, viver, renascer
Sete círculos da flor
Hexágono de Saturno
Intangível, incolor
Flocos de neve do inverno
Trio físico, mente e espírito
Flor vital, afeto materno
Trevo, tríade do infinito
Peregrinação ao santuário
O futuro sempre é incógnito
Fugindo do ergastulário
Vento à favor, contra o tempo
Em Midgard, planeta aquário
Intangível como o Olimpo
É difícil a surpreender
Nem Nagas nem Hipocampo
É custoso a compreender
Totalmente misteriosa
Porém compensa empreender
Sua filosofia é bondosa
Amar sem nada esperar
Atitude generosa
Perder sem desesperar
Vencer, mas manter a ação
Grande deusa como Ishtar
Ostern em comparação
Maçã vermelha de Iduna
Força de preservação
Flauta de pã, gaita, quena
Deusa translúcida, bruma
Imensa, porém pequena
Tez de borboleta, pluma
Mais brilhante que mil sóis
Porém, impalpável puma
Vulcão Taal, ilhas, atóis
Deusa da autossuficiência
Desencadeada, sem nós
Estável em sua proficiência
Uma matrioska de mil partes
Clone com independência
Correr e voar são suas artes
Percorrer o tempo e o espaço
Vê-se o universo em sua tez
Nada se enxerga além disso
Do livro: DEUSA ARGENTINA
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