Janela no tempo
O sol refletido na água,
Final de tarde, a brisa era suave,
Lentamente o dia se despedia.
Alguns corriam,
Outros caminhavam,
Muitas pessoas, alegria.
E nós, juntinhos, abraçados,
No tempo, abriu-se uma janela,
Éramos a pura felicidade.
Havia um pequeno lago,
E no banquinho, colo macio,
Cafuné, afago, quanto carinho!
Quem dera tivesse sido eterno,
Quem dera fossemos arrebatados e,
Para as estrelas transportados.
Quem dera em um tornado,
Fossemos centrifugados e,
Para outra galáxia enviados.
Quem dera, houvesse um eclipse total,
E enlaçados no seio da terra, eu e ela,
Para sempre enamorados.