Ah!
Eu te amo assim,
quando minha boca vai querendo sua pele,
quando o destino vai se despindo,
quando meu eu não pensa mais...
Ah! Vou misturando desejo quisto
ao estagnar-me diante do seu espelho,
vou morrendo sem carinho
pela ânsia do teu beijo.
Ai, esse amor furta-face,
sólido ante as lágrimas de emoção,
desvelam-se em correntezas
se não aparadas por tuas mãos.
Eu te amo assim,
quando o horror da adrenalina é aplicado nas veias,
quando a sede do teu cheiro asfixia minh'alma,
quando a saudade peca...
Você, suave frescor da primavera fria,
acalanto da ventura musical,
amor refigurado na brisa,
assim vou te amando, ser angelical.
Por ti, que passem os anos,
não desprendo da candura que dissipas,
meu sorriso agora se reanima,
amo você com querer final.