QUEM DERA E PUDERA
Quem dera e pudera ver um tempo de amor
Nascer florido no espaço feito a primavera
Rompendo com o pálido inverno da dor
Alvorecer o dia tão belo de uma nova era.
Quem dera e pudera ouvir a voz do esplendor
No horizonte azul silenciar com os rumores de guerras
Anunciar que ainda vale a pena ser sonhador
Apesar das sombras dos assombros que nos cercam.
Quem dera e pudera dizer que tudo mudou
Como se fosse a paz a primeira e a última descoberta
A felicidade no semblante da terra e do céu iluminou
O amor foi eleito o bem comum que nos governa.
Quem dera e pudera viver o paraíso de onde eu estou
Não ser mais uma promessa sempre adiada para outra época
Confirmar sorrindo que a humanidade finalmente despertou
Para o entendimento profundo de que o futuro é agora.
POEMA: ANTONIO GUSTAVO