O que nos separa
não é apenas a distância física,
não, é muito mais,
são as convenções, as diferenças
não de meras aparências,
mas do conflito das realidades...
 
És para mim uma jóia proibida,
intocável...
Não tenho sequer o teu sorriso,
isso me faz mal...

Gostaria, sim, que sorrisses para mim,
sei que não é tão assim,
Há entre nós o óbice da distância física...
 
Confesso que não seria essencial
eu te dizer pessoalmente: EU TE AMO,
mas gostaria de te sentir, de te tocar,
seria uma forma da minha alma
enlevar-se e te amar...
 
Mas, o que fazer?
 Vou apelar para encontrar outra
 forma de te amar,
apegar-me-ei a um estado onírico,
embora isso seja um amor unilateral...

Vou, de qualquer forma, te amar,
porque sem ti viverei mal,
tudo farei para atender ao meu coração,
nem que a única solução
seja o amor sonial...
 
Penso, também, em me conformar,
e, assim, mudar a minha decisão
e dizer para o meu coração
que perdi o direito de amar...
Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 17/12/2007
Código do texto: T782190