DIVINO AMOR
Espalhei no meu caminho
Brilhos como as estrelas,
Olhei o céu e a lua em forma
De uma bandeja,
É por dentro que correm as veias
É por fora que a gente cambaleia,
Como se o coração pulasse
Do corpo e a alegria fosse tão feia!
O amor voasse para longe
E o abraço aliviasse a dor,
A saudade fosse uma aspirina
O teu rosto em forma de uma flor.
As pedras retirassem por um instante
Sem precisar lutar delirante,
Te daria força de uma heroína
E asas de um Condor!
Traria a paz em meio às guerras
Travada contigo mesmo,
Faria uns redemoinhos de ventos
Esquecerem os teus medos,
No futuro como em mar aberto
Navegar sempre ao teu lado,
O vento pode está ao contrário
Às vezes dá tudo errado!
Aninha o meu suspiro
Com o afago dos teus abraços,
Acende as lamparinas entre
As cortinas dos teus quartos,
Põem-me uma corrente
Como um selo de identidade,
Renova esse divino amor
Declare por toda cidade!