DIVINO AMOR

 

Espalhei no meu caminho

Brilhos como as estrelas,

Olhei o céu e a lua em forma

De uma bandeja,

É por dentro que correm as veias

É por fora que a gente cambaleia,

Como se o coração pulasse

Do corpo e a alegria fosse tão feia!

 

O amor voasse para longe

E o abraço aliviasse a dor,

A saudade fosse uma aspirina

O teu rosto em forma de uma flor.

As pedras retirassem por um instante

Sem precisar lutar delirante,

Te daria força de uma heroína

E asas de um Condor!

 

Traria a paz em meio às guerras

Travada contigo mesmo,

Faria uns redemoinhos de ventos 

Esquecerem os teus medos,

No futuro como em mar aberto

Navegar sempre ao teu lado,

O vento pode está ao contrário

Às vezes dá tudo errado!

 

Aninha o meu suspiro

Com o afago dos teus abraços,

Acende as lamparinas entre

As cortinas dos teus quartos,

Põem-me uma corrente

Como um selo de identidade,

Renova esse divino amor 

Declare por toda cidade! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 15/06/2023
Código do texto: T7814122
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