O Doce e o Sal
O amor é,
Um abito, um costume,
Uma faca de dois gumes
Difícil de amolar.
É uma panela com milho
Que no óleo aquecido
Não suporta a pressão
E começa a estourar.
É um telhado de vidro
Que permite o infinito
Penetrar no seu intimo
Para lhe consolar.
É um lindo paraíso
Quando é correspondido,
É a voz e o ouvido
Que se juntam pra cantar.
É um longo caminho
Cheio de espinhos
Que é preciso pisar forte
Para não se furar.
É um combate
Impossível de empate
Que mais cedo ou mais tarde
Um sai derrotado
Com traumas de amar.
O amor é,
Um abito, um costume,
Uma faca de dois gumes
Difícil de amolar.
É uma panela com milho
Que no óleo aquecido
Não suporta a pressão
E começa a estourar.
É um telhado de vidro
Que permite o infinito
Penetrar no seu intimo
Para lhe consolar.
É um lindo paraíso
Quando é correspondido,
É a voz e o ouvido
Que se juntam pra cantar.
É um longo caminho
Cheio de espinhos
Que é preciso pisar forte
Para não se furar.
É um combate
Impossível de empate
Que mais cedo ou mais tarde
Um sai derrotado
Com traumas de amar.