OFUSCAS VEREDAS

Desta forma de teus olhos eu via meu

Caráter perder os valores do amor.

Perder-se do rio que leva ao destino.

Margens tortas veredas confusas.

Você matou-me. Esquartejou-me.

Morre carinhos, paixão, cumplicidade

Enganou-me de tantas maneiras que

Minhas mãos não cabiam contar.

Porém como fantasma impregnado

Amor extremo que não morre, parte!

Nem se quer ligava tanto faz coitada

Não tem valor jogue fora tu pensava

Pedras recebia tantas formas. Feridas

Como poder me defender. Palavras?

Nada. Por qual motivo ter crédito?

Era apenas descartável companheira.

Você nunca importou-se. Humilhou!

Por que não fostes tu, mulher bipolar,

Escudo, âncora, prumo e velas ao mar

A mim honesta e disseste não era lar.

Samanta Reis
Enviado por Samanta Reis em 16/04/2023
Reeditado em 18/06/2023
Código do texto: T7764794
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