Uma Taça no Crepúsculo
Um brinde solitário...
Um fio de luz
Taça que se esvazia
Se esvazia
No tempo que escorre entre os dedos
...e antes, revira memórias
Embaixo das unhas
As mesmas unhas do desejo
Que rasga o peito
Cega os olhos
Cravadas na garganta da dor
De um poema inerte, frente ao ocaso