Da noite, o tormento
O tormento da noite anuncia:
Tempestades dentro de mim;
Salgada chuva do adeus
que nunca soube ser fim.
Eu saio a tua procura
nas brumas do meu pensamento.
A pele arrepia e murmura
teu nome no abismo do tempo.
Não sei mais nada de ti
desconheço teus passos e chão.
Pergunto se em ti eu morri
ou se vivo em teu coração.