Busca Solitária
No pulsar da canção solitária junto ao silencio dos lábios, lagrimas rolam em cascatas quente inundando todo ser sem molhar a face o peito em sobressaltos, apertado pulsando sorridente a pupila do olhar no brilho escaldante no sol do deserto amado da alma, uns cinquenta graus há sombra marcando no termômetro do tempo. Junto a plenitude de mais um instante caminhar, seguir em frente na busca por chegar no próximo degrau há frente, inóspita busca de desejos fútil , bala leia sorridente tentando obstruir o indestrutível sentimento de saudade no sorriso singular da melancolia diante de si mesmo, na solida solitária inóspita busca sem nem uma busca por si mesmo, errante ir e vir nos degraus de mais uma jornada sabendo e sentindo no pulsar de si mesmo que a mesma melancolia já não tarda no curso cinzento de mais uma tarde sublime junto a aurora de mais um entardecer no sertão.
E nesta inóspita, sempre repedindo e reeditando o mesmo roteiro a todo instante seguir, dias e noites, noites e dias semanas e mais semanas, meses e meses, anos e anos, décadas e décadas se formando na junção dos passos, quem sabe sem até mesmo perceber meio século se concluindo no curso do deserto desta jornada sublime, distribuindo sorrisos sem sorrisos, beijos sem beijos. amor se sentir a essência do mesmo amor, apenas na alma pois o corpo sempre em sobressalto procurando no ir e vir do dia a dia a mesma busca, a mesma procura o deserto sempre o mesmo em tua frente , por mais polpuda e já rendada busca no dedicar de cada instante de seus passos na jornada repleta de sonhos apenas, refletindo em ganhos e conquistas reais e bem sucedida junto toda a magnitude dos gemeais, sorrisos e aplausos que conquista na longa jornada de cada instante diante dos olhares que o julgam bem sucedido na caminhada. Pobre ser vazio de nada repleto de muitos nada em tuas próprias conquistas, que pra muitos são espetaculares e fantásticas porem todos vazios e zumbis de essência real que compraz a junção na busca dentro do ciclo de cada jornada, onde vitória sem busca não e vitória , por mais alto em que esteja nos degraus da busca sempre e preciso e necessário encarar o escaldante color do deserto bem distante do oásis, sem nem uma gota de agua no candil e os lábios sedentos secos de sede e o corpo todo encharcado do próprio suor em pleno deserto solitário sem nem um pequeno arbusto de um menor tamanho que seja no meio da areia quente que toca a palma do pés em pleno sol de meio dia, com fome e com sede sem saber a hora exata de chegar no pequeno oásis muito além do horizonte.
Nute do Quara