Tempos em vestimentas
O tempo embaixo das vestimentas rupestres, encontram os abismos de um ser em plena evolução. Ó tempo, por quanto tempo há de ser o tempo regulador dos tempos ? Diga-me com quem andas tempo?
O tempo nos deu motivos de incertezas dos nossos amores que sobreviveram aos tempos difíceis. Eram tempos mórbidos que julgávamos ser um tempo que maltratava o tempo perdido.
Ó tempo, diga-me se és um tempo, um ser que nenhum de nós precisávamos contar o tempo para ser felizes. Vivemos em tempos presentes que fazem do tempo algo a ser preservado.
Então, diga-me quanto tempo os rios precisam para curar suas nascentes, os mares curar suas ressacas e os amores encontrar seus tempos amáveis?
Encontro-me preso ao tempo presente em que meu devir, está preso ao tempo correto dos afazeres equivocados. Peço-vos tempo, mais tempo para meu tempo finito desabrochar em tempos amáveis.
Mesmo que sejam breves tempos de vestimentas rasgadas em sedas temporais.