SALÃO AZUL
Autor: abo
Lagrimas que rolam no salão,
Feito orvalho na madrugada
Dizendo o quanto dói o coração,
Fazendo sofrer magoada...
Depois do adeus desiludido
Do amor desfeito pela traição,
Jogado ao relento bandido,
Pra ser consumido pela multidão.
E nesse salão azul, vejo meu amor pastar...
Como se nada fosse ficar
Na espreita de nunca essa paixão desmoronar,
Sinto a macula do desprezo
Tratada por você leviana
Como ultraje de menosprezo.
E assim finda um amor
Num lindo salão azul.