Garras na carne.

Cobre o espelho das águas espelhadas

Onde as marinas, regem as canções dos mares

E os anjos de cobre revestem-se do zinabre

Perante a implacável lamina do teu amor.

Limpa o limo incrustado em teu coração

Magoado, na espera da vingança

Na tua beleza oleosa,libera teu perfume

De fêmea dengosa,na alcova dourada

E aniquila nos movimentos ,o doce veneno

A presa máscula do meu eu aprisionado

Mesmo na carne arranhada cicatriz deixada

Pelas tuas garras afiadas,fica teu troféu de amada.