Bailar ao Vento
Ali encostado com as costas de encontro ao grande Cruzeiro da Paz bem no alto da montanha Andarilho Ermitão amante jardineiro do tempo, contemplando com o olhar toda várzea em tua frente, de repente bem calmamente olhando por lado no sentido da pequena cava que contorna os contornos das corcovas íngremes da montanha da paz a estradinha até chegar ao pé do grandioso cruzeiro, bem ali enrustido encrustado no topo do monte no meio da montanha solitário com vista impar bem diante do grandioso cruzeiro da paz, uma pequena e humilde cabana feita de palha e cercada de madeira pau a pique, bem lado direito a alguns passos apenas uma linda bica d’água cristalinas escorrendo em uma queda reta de uns dois metros e oito centímetros de altura, quando de repente surgi singular magia Cigana Camponesa do templo, há o tempo, o tempo fez um pit stop no silencio do próprio tempo, bailando entre as folhas espessas pelo chão, tamanha magia encantando o olhar silencioso do solitário Andarilho Ermitão amante jardineiro do tempo. Assim do nada no meio do nada ao som suave da brisa das notas musicais extraídas nas ondas sonoras do vento tocando melodia de amor nas ondas suaves do vento e o corpo da Cigana Camponesa do tempo enaltecendo com o bailar do vento , baila no bailar da paixão pelo amor, pela existência da vida, avida vida em plena luz do curso da tarde onde os ponteiros certeiros do relógio do tempo, marcava três horas e alguns minutos no curso da tarde a magia e o encanto ali bailando entrelaçado na mais simples e rustica humilde mais de tamanha intensidade e leveza que reluz , a mais preciosa joia rara sublime Relicário na iguaria da vida, manjar único em um brinde de amor a vida aos olhares tristonhos em muitas vezes incapaz de ver tamanha beleza e encanto dando na dança do vento como também principalmente no bailar do corpo da Cigana Camponesa do tempo, bailando sozinha entrelaçada aos passos do compasso do vento.
O curso do tempo seguindo seu curso depois de uns cinquenta e poucos minutos de dança sobre o compasso do vento Camponesa Cigana do tempo, bailando adentro para o teu palacete de luz bailando seu escultural corpo e o curso do vento no sintonia da leveza do momento entoando notas sinfônicas suaves e leves nas ondas do vento. Daí alguns minutos surgi mais radiante um espetáculo indescritível de beleza feminina mais ou menos de aparência uns trinta e poucos aninhos de vida, há aaaaaaaaaaaaaaaa , há o tempo presenteou o momento, do jeito que veio ao mundo e ainda bailando todo aquele relicário desfilando em um bailar sublime, e segue até a bica de agua corrente e começa a bainhar, se joga de corpo e alma debaixo da bica deixando a agua escorrer suave pelas suas curvas e contorno do seu corpo, as palavras fez um pito stop na garganta diante de tamanha e singular sensualidade e elegância de mulher cigana Camponesa do tempo, camponesa Cigana do tempo, se afasta um dois passos para o lado direito da bica d’água e começa a massagear teu corpo com ervas e sais naturais extraído das plantas da floresta massageia por alguns minutos e volta para debaixo da bica d’água, que espetáculo de mulher, que banho demorado depois de muitos tempo debaixo da bica d’água, sai e começa a secar teu corpo com a tolha que estava sobre a pedra do lado de fora do curso da agua se enrola na tolha e volta para o teu palacete dourado. Andarilho Ermitão amente jardineiro do tempo, ali a uns novecentos metros de distância no pé do grandioso Cruzeiro sem ar pedido em si mesmo, e a tarde indo embora por detrás do último cume da montanha distante no horizonte, levanta devagar pegar os seus pertences joga nas costas e começa a descer a estradinha de terra batida no sentido contrário da cabana de sape e vai embora.