Dois Pares de Olhos em Silencio
No silencio da noite em alta madrugada solitária e vazia , ruas vazias, estradas, planícies, montanhas, montes e vales contemplando o canto do silencioso amante noturno em silencio, pássaro noturno em teu bailar nas ondas suaves e calmas do vento, em um bailar sublime entoado pelo pássaro noturno solitário, começa a bailar no curso do vento de um lado para o outro, a melodia das notas musicais do vento vai aumentando suavemente, milimetricamente no compasso de cada compasso o passo sublime enaltece o baila , em cada melissinhas de suas asas soltas e leves cortando as correntes suave do ar no meio da maior escuridão sem a presença da amada lua. Solitário amante ali solto desligado, até mesmo do vento bailando na mente no grande e inusitado baile dos amantes secretos e eternos namorados eternamente, junto ao bailar do pássaro noturno da noite que corta de um lado para o outro em teu voo sublime sentindo cada nota extraída na canção poética do amado curso do vento, editando nas entrelinhas invisíveis dos amantes a mais completa poesia de amar ,entre dois pares de corpos do sexo oposto entrelaçado no poema de amar, o amor imortal em muitas vezes proibidos aos amantes anônimos e secretos do tempo, junto ao templo de amor dos amantes, dentro da ampulheta secreta e milenar deslizando juntamente aos anéis do firmamento em fomentos de amor imortal.
Ali na espreita da alma amando o bailar do pássaro noturno solitário Andarilho Jardineiro do tempo Ermitão, entrelaçado em pensamentos sem compreender a acurácia de amar na imensidão do universo, sentindo em versos a essência de amor da alma, que reluz no corpo escultural da amada proibida e ausente do mesmo olhar distante, sorriso maroto nos lábios em silencio e o olhar a vislumbrar o bailar que emana no curso totalmente escuro da noite no silencio sincronizado da noite, quando abruptamente ali no meio do nada um uivo afinado quebra o silencio da noite, loba solitária entoando versos de amor no curso da melodia da noite escura, completando o mais perfeito poema de amor entre dois amantes separados pelas lentes da noites em que até a lua faz silencio em teu ciclo maior e deixa a escuridão da noite contemplar o bailar do pássaro noturno apaixonado, bailando no curso silencioso do tempo ao som de amor da melodia dos lábios de sua amada distante e ausente loba noturna e milenar do tempo.
Nute do Quara