NUNCA MAIS
A cigarra tornou a cantar
anunciando um novo ano.
Parece mentira !
Já se passaram
doze meses,
sinto falta do amor
que já não tenho.
Palavra amiga,
dos carinhos
das manhãs,
tardes e noites.
Jogo de damas
de conversas
do sereno,
dos amores.
Lembranças,
um beijo a porta;
frio lá fora
garoa .....
Um bar, só nós.
Música ao fundo
corações apaixonados,
alegria contagiante.
Voltei a casa
muitas vezes,
com esperança
de ver a amada.
De ver a deusa deste coração.
( ela não voltou
nunca mais ).
Do Manuscrito: Rosas ..... Por quê Espínhos ?
Estes versos foram escritos na Década de 60, e os ofereço à Sergio Reis, cantador do meu torrão sentimental.