Tênue Linha Imaginaria

Na linha da estrada invisível do tempo, contemplando a grandeza e a mesma pequenez de cada momento, bem junto aos anéis sublimes do firmamento em um beijo apaixonado de encontro ao tempo, relembrando na escuridão da clareza da mente tempo dourados e hidros passados assentado do lado do baldrame da porta da sala, suspirando os amores e encantos distantes deixados para traz na linha da tempo. Beijo de amor ao vento tocando de encontro com a brisa do tempo na fronte da amada distante e ausente do mesmo olhar cansado já um pouco exausto na linha tênue do tempo um tanto quanto embaralhada na linha vertical e horizontal dentro do ciclo do vento, mais amando a amada morena distante e ausente dos acalantos e dos encantos de seus abraços solitário viajante jardineiro do tempo, perdido nos versos rabiscados dos passos já não tão bem mais compassados. Ali na esquina da mente um afago ao tempo ausente do tempo, mago da magia contemplando apaixonado com o próprio encanto da magia, sagaz passageiro do trem do tempo, perdido nos vagões do tempo, amante solitário vazio de amor de si mesmo, no imenso paraíso de amor de seus passos frágeis nas cinzas e pedregulhos da estrada adros cavalheiros errante em noite escuras do tempo amando a brisa quente do vento de encontro a pele áspera e flácida do rosto já envelhecida na jornada da existência.

Nesta mesma entro pé em versos tortos ou retos poeta solitário jardineiro no jardim secreto do tempo caminha solitário no curso de encontro, encontrar a curva do vento, lá depois de onde o mesmo vento faz a curva e curva depois da curva a mesma curva, cursando o rumo enfurecido do vento remando na imensidão do tempo nas ondas agitadas e caudalosas do tempo. E nas costas enfurecidas do vento navegar em beijos de amor ao tempo, sonhando quem sabe esses beijos alcançar a face sublime da morena distante e ausente no curso do mesmo tempo, vivendo em outro tempo, bem depois da última curva do vento, e lá junto assento ao cardial do tempo no correto principal da pacata pracinha da matriz jardineiro solitário do tempo, dedilha baixinho para tão somente ele escutar canções de amor ao tempo no curso silencioso do vento notas evasivas e suaves na candura invisível da linha tênue do tempo, beijos de amor ao vento no curso do tempo.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 10/11/2021
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