*_ O HOMEM QUE ESCUTAVA AS ABELHAS...
Aqui nessas paragens até os pássaros sonham e onde Deus se faz canto.
Será que Ele os criou para ser acordado?
Não sei, só sei que o canto da cotovia é belo, semelhante ao do rouxinol, e na paciência põe seus ovos no solo de prados, campos, terrenos e à beira da estrada.
Que me dizes do canto do sabiá?
As abelhas voam de flor em flor fazendo o trabalho sem paga, exceto pelo dom de viver...
...as escuto como anjos esquecidos na terra em meio aos seus vôos...
A tardinha há um encanto que se instala abraçando o coração.
São os últimos perfumes da esperança e consolo na minha poesia.
Ah...tais são os mistérios das rimas da beira da estrada onde as folhas das árvores formam um tapete de som crocante ao ser pisado...
E a alma despe os mistérios saudosos, os véus do amor e da solidão.
Certamente é o lume dos meus poemas.
Páginas despedaçadas do meu livro ainda a ser escrito.
A beira da estrada cura, e faz sonhadores, lira sem cordas...
Caso estiver a ler minhas letras e se não a entenderes atira-as ao fogo.
Ela sempre resvala pelos labirinto da saudade.
Por isso digo na filosofia de todos os poetas que, afio o lápis em minhas cicatrizes antes de escrever.
É assim que por vezes me escondo atrás da tinta...
Aqui nessas paragens até os pássaros sonham e onde Deus se faz canto.
Será que Ele os criou para ser acordado?
Não sei, só sei que o canto da cotovia é belo, semelhante ao do rouxinol, e na paciência põe seus ovos no solo de prados, campos, terrenos e à beira da estrada.
Que me dizes do canto do sabiá?
As abelhas voam de flor em flor fazendo o trabalho sem paga, exceto pelo dom de viver...
...as escuto como anjos esquecidos na terra em meio aos seus vôos...
A tardinha há um encanto que se instala abraçando o coração.
São os últimos perfumes da esperança e consolo na minha poesia.
Ah...tais são os mistérios das rimas da beira da estrada onde as folhas das árvores formam um tapete de som crocante ao ser pisado...
E a alma despe os mistérios saudosos, os véus do amor e da solidão.
Certamente é o lume dos meus poemas.
Páginas despedaçadas do meu livro ainda a ser escrito.
A beira da estrada cura, e faz sonhadores, lira sem cordas...
Caso estiver a ler minhas letras e se não a entenderes atira-as ao fogo.
Ela sempre resvala pelos labirinto da saudade.
Por isso digo na filosofia de todos os poetas que, afio o lápis em minhas cicatrizes antes de escrever.
É assim que por vezes me escondo atrás da tinta...