Paradoxo no rio Dona Eugênia

No meu caminho, um lindo contraste

Sobre as águas negras sob a ponte

Eis uma alvura sacra

É o desfile da elegante garça

Implacável criatura de silhueta esguia

Que mudou o meu rumo

Sem saber que uma epifania

Estava prestes em mim

No tempo que surtam, os homens

Lotam-se, as prisões

Eu vejo a doce liberdade

A se exibir

À noite, entre os galhos

Haverá um canto peculiar

O render graça à natureza

É a Deus louvar

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 15/05/2021
Reeditado em 16/05/2021
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