Paradoxo no rio Dona Eugênia
No meu caminho, um lindo contraste
Sobre as águas negras sob a ponte
Eis uma alvura sacra
É o desfile da elegante garça
Implacável criatura de silhueta esguia
Que mudou o meu rumo
Sem saber que uma epifania
Estava prestes em mim
No tempo que surtam, os homens
Lotam-se, as prisões
Eu vejo a doce liberdade
A se exibir
À noite, entre os galhos
Haverá um canto peculiar
O render graça à natureza
É a Deus louvar