PELOS MARES DE SATURNO
Agora, dezesseis e cinquenta e oito
depois do chã biscoito
de farinha de avelã
eu me lasco na escrita
nessa tarde tão bonita
que traz um cheirinho de hortelã
a vida passando de pressa
eu embarco nessa
no nario que vai zarpar
pelos mares de saturno
lanço fora o meu coturno
que é pro meu pé descansar
na solteirice da ilusão
esse meu lindo coração
cheio de amor pra distribuir
e essas águas caudalosas
que tem o perfume das rosas
me faz o astral subir
som da música dos cordéis
estamos circundando os anéis
desse planeta encantador
saber o que é que a magia tem
talvez eu volte no ano que vem
para rever meu antigo amor!
escrito as 17:07 hrs., de 29/04/2021 por